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12 de mar de 20212 min
Atualizado: 28 de mar de 2021
Ser um empata não é algo nem tão complicado nem tão trágico como algumas publicações podem lhe fazer acreditar. Pelo contrário: em princípio, a empatia é algo natural. Todos os seres humanos a possuem, em maior ou menor grau. Sentimos e pronto! Compartilhamos o "espaço emocional e energético" com aqueles que nos rodeiam tanto quanto compartilhamos o espaço físico.
A necessidade de nos conectar com outras pessoas acabou por desenvolver um modo peculiar em cada um de nós para que possamos perceber e "sentir" o que os outros sentem. Isso nos ajuda, inclusive, a funcionar como uma unidade, digamos assim, ao invés de agirmos apenas individualmente. Essa característica, aliás, foi muito importante na própria formação das sociedades.
Considero essa ideia um dos maiores mitos que já li, ouvi e acreditei por muito tempo. Mas isso "caiu por terra" quando comecei a me dedicar na prática de técnicas energéticas e, consequentemente, a perceber melhor as sutilezas da minha interação com os ambientes e no contato com outras pessoas.
Se isso fosse verdade (que a proximidade com os outros necessariamente drena as energias dos empatas), eu que atuo como terapeuta estaria totalmente vulnerável e drenada, porque justamente trabalho com a energia das outras pessoas diariamente.
Bem ao contrário disso, quanto mais nos conectamos com pessoas, mais defesas energéticas vamos criando, justamente por aprender a identificar as energias que são dos outros, diferenciando-as das nossas energias.
Isso para mim soa como total absurdo, porque nossa sensibilidade aguçada justamente ocorre para que essa conexão com as outras pessoas e com o mundo exista.
Jamais um empata, conseguirá se tornar frio porque não é da sua natureza empática.
O que precisa ser aprendido por nós empatas, é nos colocarmos a disposição do outro mas saber qual é o nosso lugar e quanto de nós podemos doar. Emocionalmente, precisamos ter "combustível"energético para ir até o outro e ainda poder voltar para o nosso espaço sem causar danos.
Há uma enorme distância entre amar e depender emocionalmente do outro.
Amar é dar liberdade ao outro para que possa voar sozinho e não aprisionar à você.
Falhamos ao pensar que amor é TER a posse do outro. Isso é como dizer que preciso ter um passarinho preso em uma gaiola para ouvir seu canto maravilhoso e ser feliz com isso, ninguém é feliz dentro de uma prisão.
Nos meus relacionamentos, se for preciso me afastar para dar a liberdade ao outro faço porque sei que não dependo de nada e nem ninguém para ser feliz. Não pretendo ter ninguém atrelado a mim por conveniência, chamaria isso de TOTAL FALTA DE AMOR.
O relacionamento que aprisiona não é saudável e gentil, ele é egoísta e quer o outro somente pra si, isso vai totalmente na contramão de tudo que um empata é.
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